sábado, 22 de março de 2008

Nutricionista alerta que chocolate demais faz mal à saúde



A Páscoa chegou e com ela todas as tentações dos ovos de chocolate. Antes de se esbaldar no feriado mais saboroso do ano, no entanto, cuidado. Os nutricionistas alertam que chocolate é muito bom, mas deve ser consumido com moderação. O conselho? Pode brincar de procurar os ovos pela casa a vontade, mas na hora de comer, fique apenas com um deles –- e dê os outros.

O chocolate pode ter vários benefícios à saúde, como o combate ao envelhecimento e a estimulação dos neurônios, fato. Apesar disso, a maioria dessas vantagens só se apresenta mesmo naqueles chocolates mais amargos e escuros.

Os doces que mais vemos no mercado, e os mais encontrados nos ovos de Páscoa, os chocolates ao leite e branco, não funcionam da mesma maneira. Esses devem ser apreciados com cautela até por pessoas saudáveis, por serem muito ricos em açúcar, gordura e calorias.

“O consumo excessivo do chocolate, muito freqüente na Páscoa, pode causar distúrbios gastrointestinais, como a diarréia, principalmente nas crianças,” alerta a nutricionista Cristiane Kovacs, do Instituto Dante Pazzanese. Ela pede que os pais controlem o consumo de seus filhos. O recomendado é não ultrapassar de 30g diárias.

Kovacs garante que é possível aproveitar os prazeres da Páscoa e ser saudável. Primeiro, esqueça a idéia de se esbaldar nas guloseimas sozinho. Pegue um ovo para si e coma aos poucos, ao longo de dias (não esqueça: são 30g diárias, o que equivale a um pedaço pequeno). Se possível, se exercite um pouco mais.

Em vez dos demais ovos, coma frutas doces. Ofereça os que sobraram aos seus amigos e familiares. Se eles já estiverem cheios de chocolate, que tal doar para uma instituição de caridade que trabalhe com crianças carentes? Se seu filho não gostar nada da idéia de deixar o ovo de lado, vale uma recompensa, como um brinquedo de valor equivalente ou um passeio especial no domingo de Páscoa.

Apresentador Luciano Huck está com dengue

A dengue fez mais uma vítima no Rio de Janeiro. Dessa vez, foi o apresentador Luciano Huck, da TV Globo. Segundo a assessoria de Luciano Huck, ele aproveitou o feriado de Páscoa para descansar em sua casa no município de Angra dos Reis, na Região Sul Fluminense, ao lado da esposa, a também apresentadora Angélica, e dos dois filhos Joaquim e Benício.

Ainda de acordo com a assessoria, Luciano suspeitou que estivesse com uma virose no começo da semana. A doença foi constatada nesta sexta-feira (21) após o apresentador se sentir mal e se submeter a um exame de sangue. Todos os compromissos profissionais foram cancelados.

A próxima gravação do programa “Caldeirão do Huck” estava prevista para o dia 29 de março, mas ainda não se sabe quando o apresentador voltará ao trabalho. A assessoria do apresentador afirmou que ele passa bem e deve voltar ao Rio de Janeiro na segunda-feira (24).
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Kaká é cortado. Anderson fica com a vaga


Conforme já era esperado, Kaká acabou cortado da seleção brasileira que, nesta quarta-feira, enfrenta a Suécia, em Londres. O melhor do mundo sofreu uma lesão na coxa direita na última quarta-feira e não terá condições de jogo. Para seu lugar, o técnico Dunga chamou Anderson, do Manchester United.


O ex-gremista torna-se o 12º dos 22 convocados que tem idade para disputar os Jogos Olímpicos de Pequim. A delegação da seleção brasileira embarca na noite de domingo rumo a Londres, local do amistoso com a Suécia.

Apenas 25% do esgoto coletado no país é tratado


Os números do saneamento básico mostram que o Brasil ainda tem muito a avançar na data em que a Organização das Nações Unidas (ONU) comemora o Dia Mundial da Água. O índice médio de coleta de esgotos no país é de 69,7%, sendo que o tratamento atinge apenas 25%. Os números são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades.


A ONU elegeu 2008 como o Ano do Saneamento e deve recomendar aos países a formulação de políticas públicas para universalizar o acesso a esse serviço. “No mundo todo, 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento e estão expostas diariamente a doenças, como diarréia e cólera”, aponta o representante da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), José Turbino.


Os números de coleta e tratamento de esgotos no Brasil refletem diferenças regionais históricas do país: no Sudeste, o índice de coleta é de 91,4%, já na região Norte, não chega a 9% das habitações. “Temos uma distribuição desigual do desenvolvimento e, evidentemente, a conseqüência disso é que as políticas públicas muitas vezes também acompanham esse desnível. [A diferença] é decorrência da falta de políticas de saneamento no âmbito nacional em sucessivos governos”, avalia secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Luciano Zica.


Entre as capitais, as diferenças chegam a mais de 90%. Enquanto em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre a coleta de esgoto atinge quase toda a população (com índices superiores a 85%), em Porto Velho, apenas 2,2% têm saneamento básico.

Os dados fazem parte de um relatório do Instituto Socioambiental (ISA), que traça um panorama do alcance de sistemas de saneamento no país.
“Um dos principais desafios do Brasil é a coleta e tratamento de esgoto, em especial nas áreas mais urbanizadas. Tivemos um período muito grande de descaso, há um déficit a ser cumprido. Temos que parar de transformar o Brasil, que é o país dos rios, no país dos esgotos”, alerta uma das coordenadoras do ISA Marussia Whately.


Além de investimentos em programas de saneamento, Whately também aponta a necessidade de políticas específicas para tratamento de resíduos sólidos, avaliação compartilhada pelo representante do MMA. “A questão do ambiente urbano e dos resíduos sólidos foram agregadas ao debate dos recursos hídricos, que até bem pouco tempo eram políticas bem desfocadas. Teremos condições de trabalhar de forma harmônica segmentos que têm impactos diretos na qualidade da água; não há como dissociar a questão do lixo da boa gestão da água”, avalia Zica.


O Ministério das Cidades prevê a aplicação de R$ 40 bilhões até 2010, no chamado PAC do Saneamento, em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento. A previsão de investimentos precisa ser cumprida para que o país alcance a meta estabelecida pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
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EMBREVE CIRCULANDO POR TODA A CIDADE...