De filho para mãe

Toda mãe adora ganhar presente, principalmente roupas e acessórios, mas com tanta oferta nas vitrines, tem filho que se perde nesse mundo da moda.

Nas vitrines as cores fortes da estação: azul e uva. E, claro, os tradicionais cinza e preto, mas antes de escolher qualquer coisa, a dica é analisar o perfil da mamãe.

“Pra não errar a gente deve, primeiro, prestar atenção no estilo da mãe: se é uma mãe mais esportiva, se é uma mãe mais transada...”, diz Sabina Donadelli, consultora de estilo.
O estilo define, por exemplo, a escolha do casaqueto.
“Esse é o famoso casaqueto, tudo mundo tem falado nele. Essa peça é mais justinha em cima e abre um pouquinho em baixo, mais curtinha e pode ser mais curta ou mais comprida”, continua.
O preto, bem curto para mães mais ligadas em moda.

O bege para as mais clássicas. A calça de alfaiataria, também clássica, fica atual no tecido xadrez, padronagem presente em muitas peças.

“O xadrez é bem democrático. Aí, o que varia mais são as cores. Então, o filho vai procurar as cores mais clássicas pra não errar de jeito nenhum”, orienta.

A pantalona chega com tudo neste outono-inverno.
“O detalhe da cintura um pouquinho mais alta da calça que as mães geralmente adoram. Pantalona está na última moda e com a camisetinha básica também o filho não erra”, observa.
Uma tendência que os filhos vão encontrar em muitas lojas por aí são as botas abertas. Sapatos inspirados nos gladiadores romanos.

“Essa moda se usa com meias. Uma bota um pouco mais alta, aberta no peito do pé é ótima para uma mãe alta e uma bota com cano mais baixo e aberta nos dedos funciona bem para uma mãe mais baixa porque alonga as pernas”, explica Sabina.

A carteira de mão, acessório que voltou com força total, é complemento certo para a noite e se a idéia é agradar sem gastar muito, os lenços são uma dica preciosa.
Existem mil maneiras de usá-los como xale caindo nas costas, protegendo só os ombros ou com diferentes nós.

“Essa peça ao longo do corpo vai emagrecer e alongar a silhueta”, diz.
Uma idéia que vai deixar qualquer mãe ainda mais charmosa.

E duas últimas dicas: a camiseta cinza mescla é uma ótima compra porque, segundo a consultora, vai continuar sendo moda no verão e quem usar botas abertas pode brincar bastante com as meias coloridas.

Alerta dos cardiologistas

A maioria dos brasileiros que tem colesterol alto não cuida da saúde de forma correta.
Esses pacientes deixam até de tomar os medicamentos indicados para diminuir a taxa de gordura no sangue. Nas ruas, é fácil encontrar quem tenha receitas para combater o maior vilão do coração.

“Fruta, Verduras, Cereais”, diz uma moça. “Uma alimentação sem frituras”, diz uma senhora.“Fazer uma caminhada”, diz outra mulher.

“Desde que você faça 30 minutos diários, cinco vezes por semana, o que dá 150 minutos por semana, você pode fracionar. Vamos supor que você possa fazer 10 minutos de manhã, dez na hora do almoço e dez a tarde. Funciona”, diz Livia Nigro Maia, cardiologista.

Mas hábitos saudáveis não bastam. Setenta por cento dos brasileiros que deveriam tomar remédio para controlar o LDL, o chamado colesterol ruim, não o fazem de maneira correta.
Para garantir a eficácia, é preciso tomar o medicamento, conhecido como estatina todos os dias até o fim da vida.

“O que elas fazem de errado é não tomar como a prescrição manda diariamente ou interromper quando acha que os níveis se normalizaram”, diz Ari Timerman, presidente da Socesp, Sociedade dos Cardiologistas de São Paulo.

O colesterol ruim forma uma placa dentro das artérias que pode interromper a circulação sanguínea e provocar infarto ou até a morte.
Recentemente os médicos descobriram que o controle do LDL deve ser feito individualmente porque não existe uma taxa única que represente risco para toda a população.
Quem nunca teve problemas cardíacos, nem tem parentes que sofram do coração deve manter o LDL abaixo de 130. Índice menor que 100 é recomendado para fumantes, obesos, sedentários e para pessoas submetidas a muito estresse.

A taxa para quem já sofreu infarto ou derrame deve ser inferior a 70.
O tratamento com estatina custa menos de R$1,00 por dia e associado a hábitos saudáveis aumenta 10 anos a expectativa de vida dos pacientes.

“Muitas pessoas recebem isso gratuitamente através do SUS e outras podem comprar medicamento genérico com preço bastante acessível”, diz o doutor Timerman.
O paciente não deve tomar a estatina sem antes de fazer consulta com um cardiologista. O medicamento só pode ser comprado com receita.

Ciclone deixa 31 cidades em situação de emergência em SC

Segundo os bombeiros, 40 famílias estão desalojadas na cidade de Ermo.No Rio Grande do Sul, cerca de 50 mil casas estão sem energia elétrica.

O Departamento Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina informou que 31 cidades estão em situação de emergência por causa da forte chuva que atingiu o estado na madrugada deste domingo (4). O ciclone extratropical atingiu o sul do país nesta sexta-feira (2) e afetou mais de 100 mil pessoas na região. Duas pessoas morreram neste sábado

A cidade de Ermo é considerada uma das mais afetadas, pois a chuva, que ainda não parou, destruiu casas, um posto de saúde, alagou ruas e deixou cerca de 40 famílias desabrigadas

Em Arroio do Silva, os danos ainda não foram divulgados. Em Jacinto Machado, quatro famílias deixaram suas residências por causa dos alagamentos e pelo menos 300 ficaram ilhadas com a elevação do Rio da Pedra.
Rio Grande do Sul
A passagem do ciclone extratropical ainda provoca chuva no Rio Grande do Sul e deixou cerca de 50 mil casas ainda estão sem energia elétrica na região metropolitana de Porto Alegre.

O vento deu uma trégua, mas ainda chove fraco em todo o estado. Por causa do temporal do fim de semana, 4.000 pessoas estão desalojadas e foram abrigadas em associações de bairro e ginásios de esportes.

Mais de 25 mil pessoas estão desalojadas no Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil estadual. O órgão informou ainda que Guaíba é uma das cidades mais atingidas. Na Capital, cerca de 1,5 mil pessoas estão desabrigadas. A maior parte foi acolhida na casa de parentes e amigos. Outras 350 pessoas seguiam amparadas pela prefeitura.

Adriano Franciosi/Zero Hora/Ag. RBS
Mais de 25 mil pessoas ficaram desalojadas no RS (Foto: Adriano Franciosi/Zero Hora/Ag. RBS)
Apesar dos danos, a Defesa Civil informou que ainda não há cidades que tenham decretado situação de emergência. Na região litorânea, as cidades de Santo Antônio da Patrulha, Caraá e Itati são as mais atingidas.
Conforme o órgão, os bairros mais afetados na Zona Sul são Restinga, Belém Novo, Belém Velho, Ponta Grossa e Lami, enquanto o Sarandi e o Porto Seco são as áreas com mais problemas na Zona Norte.
Mortes
Um caminhoneiro morreu após ser atingido por uma árvore em Serafina Corrêa (RS), na manhã deste sábado. Segundo informações da polícia, ele parou o veículo para ajudar a retirar um eucalipto que estava sobre a pista da RS-129. Ainda de acordo com a polícia, neste momento, ele foi atingido por outra árvore que caiu sobre ele por causa dos ventos.

O corpo foi encaminhado ao Departamento de Medicina Legal de Passo Fundo. Uma idosa, ainda não identificada, foi a segunda vítima do temporal no Rio Grande do Sul. Ela foi encontrada morta por um vizinho dentro de casa. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a casa estava alagada, por isso é possível que ela tenha morrido afogada ou mesmo passado mal em função do temporal.

Marinha confirma 10 mortes em naufrágio no AM

A Marinha do Brasil confirmou a morte de dez pessoas no naufrágio da embarcação "Comandante Sales", ocorrido às 5h deste domingo (4), no Rio Solimões, perto da cidade de Manacapuru (AM).

Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, a embarcação estava com pelo menos 80 passageiros e trazia um grupo de pessoas de uma festa em um pesqueiro na região. Algumas conseguiram nadar até a margem do rio, mas não há informações sobre o número total de sobreviventes.
Ainda de acordo com os bombeiros, os corpos serão retirados por um barco da corporação, que está sendo levado para o porto da cidade.

Uma equipe de 12 mergulhadores e cerca de 20 bombeiros estão no local para tentar localizar os sobreviventes. Ainda segundo a corporação, há outras vítimas sem vida no barco.
De acordo com os bombeiros, dois barcos estão sendo usados para evitar que o "Comandante Sales" afunde completamente.

Os bombeiros informam ainda que não há registros dos nomes dos passageiros embarcados, mas há suspeitas de que o barco estivesse com lotação acima da capacidade.
Segundo informações da Marinha, duas lanchas com cerca de oito homens estão chegando ao local.

Outro caso

O barco Almirante Monteiro afundou com cerca de 90 pessoas depois de bater em uma balsa, na madrugada de 21 de fevereiro deste ano, em Itacoatiara (AM). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, 70 pessoas foram resgatadas com vida e 16 morreram.
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